Armata Brancaleone L For Love and Gold

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00:00:24 O INCRÍVEL EXÉRCITO
00:02:21 Venham, venham.
00:02:40 -Vem cá, desgraçado, eu te pego.
00:02:46 -Imbecil, esdrúxulo.
00:02:51 Trucidem, trucidem todos eles.
00:03:15 Não, por favor.
00:03:26 -Qui cheiro?
00:03:30 -Solte-me, solte.
00:03:34 Assim.
00:03:36 Vou embora.
00:03:44 Socorro...
00:03:49 Largue-me, largue-me.
00:03:54 Esconda-se.
00:03:59 -Vou rolar com você.
00:04:19 -Uma criança?
00:04:27 Ei, seus estúpidos, o que fazem?
00:04:44 -Vamos, rápido, rápido.
00:04:47 Eles estão chegando!
00:04:50 Rápido!
00:05:54 Cachorro!
00:06:19 -Dêem no pé, no pé.
00:06:34 Não, não, por caridade, caridade.
00:07:25 Rápido!
00:07:30 Esse troço é meu.
00:07:34 Sai pra lá.
00:07:41 Passa pra cá, isso é meu.
00:07:44 Seu ladrão!
00:07:46 -Larga.
00:07:58 Peguem-no, vamos.
00:08:06 Larga.
00:08:23 -Ei, mercador!
00:08:27 -Abacuc.
00:08:30 Vou me esconder.
00:08:33 Vão levar tudo!
00:08:37 -Abra, Abacuc.
00:08:40 -Temos algo para vender.
00:08:43 -Levanta.
00:08:46 -Vamos.
00:08:49 -Onde estão me levando?
00:08:54 Puxa, isso pesa pra burro!
00:08:57 Eu abro, eu abro.
00:08:59 -Ah! Ele resolveu!
00:09:03 -O que querem?
00:09:06 -Olha que mercadoria.
00:09:11 -Deixa sair daqui.
00:09:15 Sai, vamos.
00:09:17 Pega essa armadura, velho.
00:09:20 Armadura de um grande guerreiro.
00:09:23 -Primeiro eu pego, depois pago.
00:09:27 Que boa!
00:09:30 -É de primeira! Como estragado?
00:09:37 Veja, vou avisá-los,
00:09:43 Velho pão-duro.
00:09:45 O que é isso?
00:09:55 -O que diz aí?
00:09:59 -vocês roubaram armas e roupas?
00:10:02 -Arnolfo Mão-de-Ferro.
00:10:06 Vassalo do Príncipe Otoni, o
00:10:12 Saxônia, malditos, antes
00:10:16 Eu matei ele.
00:10:18 -Matou?
00:10:21 -Tem certeza?
00:10:23 Então faremos um bom negócio,
00:10:28 Esperem...
00:10:30 Outorgamos ao proprietário deste
00:10:38 de Aurocastro na Pulha, e as
00:10:43 as riquezas anexas. O Cavalheiro
00:10:48 de governar com sabedoria a cidade
00:10:54 que vem dos mares, com os
00:10:58 quando... quando... quando...
00:11:05 Mas que perigo?
00:11:08 Falta um pedaço. Mas isso pode
00:11:14 -Como?
00:11:15 -Vendendo?
00:11:21 pergaminho, vai até o Fortaleza
00:11:25 Vamos procurar um Cavaleiro, e
00:11:29 Vamos nos apossar da terra, e
00:11:36 Antes jurará que dividirá
00:11:39 -É isso mesmo.
00:11:42 Pra isso será um Cavaleiro altivo,
00:11:48 fome de bens e terra, sim um
00:11:52 -e maltrapilho como nós.
00:11:58 -Eu conheço um.
00:12:01 Vamos a Civita, terá o torneio
00:12:08 Esperem!
00:12:14 A tenda dele.
00:12:22 Aquilante?
00:12:29 Aquilante, seu desgraçado.
00:12:34 Vem aqui que eu vou lhe dar
00:12:43 Aí tá você, sua besta,
00:12:51 Agora eu pego você.
00:12:54 Maldito!
00:12:58 Vem cá, miserável!
00:13:00 Vem, vem cá, bonzinho.
00:13:05 Vem cá, burrinho, vou lhe dar
00:13:12 -Aqui está o seu açúcar.
00:13:24 Temos uma rica oferta pra você.
00:13:37 Nós, é... Otoni, conhecido como o
00:13:43 Príncipe do sagrado lmpério Romano,
00:13:48 Duque de Battenburg e da Pomerânea,
00:13:54 deste pergaminho... a posse da
00:14:01 de Aurocastro na Pulha, com as
00:14:04 e as riquezas anexas. O Cavalheiro
00:14:09 de governar a cidade com sabedoria
00:14:16 Nós recebemos este pergaminho de
00:14:22 que deu a nós à beira da morte.
00:14:25 Agora nós oferecemos a você,
00:14:30 E sem vintém.
00:14:32 ...a sorte de tomar posse do rico
00:14:37 Aurocastro. Em troca, fará um sublime
00:14:44 todas as riquezas e os bens,
00:14:51 -Vocês sabem quem sou eu?
00:14:56 Vocês ouviram, suponho, o nome de
00:15:02 Nunca ouvi falar.
00:15:04 Espancador La Fugille.
00:15:08 E eu sou aquele que com um só golpe
00:15:14 Meu nome, preste atenção, meu nome é
00:15:23 Eurico, o dono dessas terras, oferece
00:15:30 de Capitão de Armas.
00:15:32 E oferece também a mão de sua
00:15:36 Considere que Brancaleone na Nórcia,
00:15:41 e o rico casamento.
00:15:43 Então vão embora, insignificantes.
00:15:49 Vinhas, gado e mar cheio de peixes
00:15:54 E além disso, ponha bem na sua mente,
00:16:00 nunca repartiu nada com ninguém.
00:16:06 Vamos, besta ruim.
00:16:17 Participam deste torneio os
00:16:23 cadete de Metralha, Arauto dos
00:16:29 Sulmona, Senhor de Sacarollo,
00:16:37 Brancaleone da Nórcia.
00:16:55 A primeira luta será entre
00:17:00 e Brancaleone da Nórcia.
00:17:03 Apresentem-se com capacete e
00:17:49 O que faz?
00:17:52 -É prá lá!
00:17:56 Volte, não fuja.
00:18:00 -Covarde.
00:18:04 -Pare. Para frente.
00:18:08 Covarde, não fuja, pare e lute.
00:18:11 E por que você não me pega?
00:18:15 -maldito.
00:18:18 Vira, cavalo.
00:18:35 Pra que lado é esse Feudo?
00:18:42 O homem ao meu serviço não teme
00:18:45 -nem fogo, nem vento
00:18:49 Silêncio. Eu sou o chefe.
00:18:53 Por isso me devem obediência e
00:18:59 coberto de suor, lágrimas e
00:19:04 -Respondamtodos juntos.
00:19:07 -Estamos.
00:19:10 morrer lutando? Marcharemos por
00:19:15 fim, teremos castelos,
00:19:19 de grandes peitos.
00:19:23 -Eu não tenho.
00:19:27 E vocês vilões, ponham-se à
00:19:30 saiam da lama, farei de vocês cinco,
00:19:36 -Somos só quatro.
00:19:39 exército veloz e destemido que
00:19:45 Avante, rumo a Aurocastro no
00:19:49 Avante, avante, meus heróis.
00:20:00 Sigam-me.
00:20:06 Aonde o panaca vai?
00:20:22 É por aqui.
00:21:21 Saiam da frente.
00:21:24 Saia você.
00:21:26 Não, você é que deve sair.
00:21:30 E eu? Você viu minha tropa.
00:21:35 -Tanto quanto você tem língua.
00:21:39 É, talvez, mas coragem não
00:21:43 Não, a cavalo não, a pé.
00:21:55 Meu nome é Brancaleone da Nórcia.
00:21:59 Eu sou Teofilatto dei Lonzi.
00:22:02 Família Bizantina descendente de
00:22:07 sinto dó.
00:22:14 Taccone.
00:22:19 Mostre quem somos, senhor.
00:22:23 Deus do céu!
00:23:02 -Trégua.
00:23:04 -E você?
00:23:09 Sim, trégua.
00:23:22 -Machado.
00:23:25 Eu disse machado.
00:23:30 Machado!
00:23:33 Escudeiro, machado.
00:24:18 Será que isso vai durar muito?
00:24:21 -Cuidado!
00:24:29 -Bom... é.
00:24:31 -Trégua?
00:24:38 Era a única, se foi!
00:24:43 Agora, vamos à espada.
00:24:59 Em guarda.
00:25:09 Sai... vai embora.
00:25:11 Vamos acender o fogo que
00:25:39 -Está pronto?
00:25:55 Ei.
00:26:00 Você se rende?
00:26:10 Ai.
00:26:15 -É o baço... é.
00:26:18 Não...
00:26:21 aí fica...
00:26:23 o fígado.
00:26:26 -É?
00:26:29 Dói sempre.
00:26:31 Ferva um pouco de alfafa...
00:26:36 chicória..
00:26:39 enxofre, malva, cidreira, e ferva
00:26:44 e... beba tudo.
00:26:49 -É um bom remédio?
00:26:52 Fica dando coices dentro de você,
00:26:57 pelo seu traseiro sai um
00:27:01 Arde, mas sara.
00:27:03 Ei, vocês?
00:27:09 Esse aí é o hebreu Abacuc, é o
00:27:13 grande mercador, está a
00:27:16 Saudações.
00:27:18 Ocorreu-me uma idéia, embora seja
00:27:25 maltrapilhos, minha família é
00:27:28 e pagaria muito pela minha vida.
00:27:31 Então pensei, eu me ofereço como
00:27:37 Castelo de meu pai exigir resgate
00:27:42 -E aí, cada um por si, certo?
00:27:49 Bem longe, lá. Não, lá não.
00:27:53 -Nós não temos que ir a Aurocastro?
00:27:58 por enquanto vamos pegar nosso
00:28:02 Como rápido? Quem é você?
00:28:06 -Onde foi meu cavalo?
00:28:10 Partiremos e tomaremos posse do
00:28:15 pergaminho, e sejam dignos de
00:28:17 com obediência, decoro
00:28:21 mas cadê o semblante do homem
00:28:24 esse lixo, fora com
00:28:29 e com essas velharias
00:28:33 Disciplina! Somos o Exército de
00:28:40 Sangue de Judas.
00:28:53 Esperem, esperem por mim.
00:28:59 -Esperem, eu vou com vocês.
00:29:02 Sou seu prisioneiro,
00:29:04 Ouça, você está livre, mude de
00:29:11 Atenção, seguir em frente.
00:29:23 O bizantino teimoso continua
00:29:28 Não ligue pra ele.
00:29:44 -Que cidade é essa?
00:29:48 Bonharollo...
00:29:51 ou Ancopontanático...
00:29:54 ou outro lugar que eu não sei.
00:29:57 -Passaremos a noite aqui.
00:30:14 Rápido, por aqui.
00:30:19 Psiu! Esse silêncio não
00:30:28 Vamos seguir com cautela.
00:30:32 Abacuc.
00:30:35 -O que espera?
00:30:45 Todos juntos, vamos.
00:30:58 Que silêncio de cemitério!
00:31:01 Tenebroso.
00:31:09 Parem!
00:31:40 Será que fugiram com medo de nós?
00:31:43 Todos aldeões fogem quando
00:31:54 Pois muito bem. Pelo direito de
00:32:00 puderem, ande logo para chegarmos a
00:32:04 -Vão.
00:32:07 -Todo mundo pruma adega.
00:32:11 Que o meu exército deixe sua terrível
00:33:22 -Cucurucu.
00:33:31 Desfrutemos, morda,
00:33:35 O que te resta da vida?
00:33:39 Morda.
00:33:43 Deixe-me beijá-la.
00:33:47 Não! Não! Aonde você vai?
00:33:51 Entregue-se a mim, me possua.
00:33:58 Cucurucu.
00:34:00 Entregue-se, possua-me.
00:34:05 Cucurucu.
00:34:08 Cucurucu.
00:34:29 Sua pele está ardendo.
00:34:33 Febre de amor!
00:34:41 -Não, nessa cama não.
00:34:43 -Como você disse: Cucurucu.
00:34:47 -Morreu? Quando?
00:34:50 -Ontem? De quê?
00:34:55 A peste.
00:35:01 Vamos cair fora.
00:35:03 Vamos dar no pé.
00:35:05 Socorro. A peste.
00:35:08 -A peste! Está aqui.
00:35:13 -Fujam, fujamos.
00:35:18 Vamos, vamos seguir Aquilante,
00:35:21 -Venham, venham, vamos.
00:35:26 -Será a nossa mortalha!
00:35:30 Rápido, vamos, vamos, vamos.
00:35:33 Maldita cidade, vamos.
00:35:36 -Vamos.
00:35:38 -Que besteira que nós fizemos.
00:35:42 -Dá no pé, velho.
00:35:46 Não se preocupe, velho.
00:35:48 Vão arrebentá-la toda.
00:35:56 Parem. Parem, irmãos.
00:36:03 Parem... não adianta correr,
00:36:13 Seus malditos, antes nunca
00:36:26 Minha culpa...
00:36:28 Minha culpa, minha máxima culpa.
00:36:36 Minha culpa.
00:36:40 -Satisfeito agora?
00:36:46 Minha culpa...
00:36:49 Ei...
00:36:55 É verdade.
00:37:00 -Você não me quis.
00:37:03 -E não nos contou.
00:37:06 -Fique longe ou furo você.
00:37:11 -Nós com a peste, e você ri.
00:37:14 -Vou infectar você.
00:37:18 -Não faz isso comigo, por favor!
00:37:22 Segurem, vamos contagiá-lo
00:37:27 Toquem nele, toquem.
00:38:11 Não! Parem, cristãos.
00:38:14 Não querem sofrer do mesmo
00:38:18 Como pode ver, fomos atingidos
00:38:21 -Peste?
00:38:23 Peste? Que pecado!
00:38:36 Homens afortunados,
00:38:40 Unam-se a nós e salvem as suas vida.
00:38:46 não os atingirá. Peguem suas
00:38:50 Santa para libertar
00:38:53 eu lhes prometo corpo e alma
00:38:58 purificar o impuro. De todo mal irá
00:39:05 Vamos lá, soldados de fé, formem
00:39:12 Todos para o Santo, Santíssimo
00:39:35 De todo mal irá se curar quem for
00:39:40 -Eu vou.
00:39:46 -por escrito de cura para todos nós.
00:39:51 -E Aurocastro?
00:39:55 O que preferem, irmãos, a morte certa
00:40:00 promete o monge? Ou seja a salvação
00:40:09 Vamos, irmãos.
00:40:11 Coragem, vamos.
00:40:13 Para as Terras Santas.
00:40:17 Venha você também, Aquilante.
00:40:25 -Por que você está aqui?
00:40:29 O Bom monge me garantiu saúde,
00:40:34 exército e muitos navios, e depois
00:40:38 -os africanos com as mãos.
00:40:46 meu amigo, o que tem? Diga. Em que
00:40:52 -Em Barcelonta? Ou contra os suecos?
00:40:58 com a mulher dele, e só
00:41:01 -Ah!
00:41:04 amigos, fizemos as malas e...
00:41:08 com o monge Zenone
00:41:12 -Entendo.
00:41:15 -para uma punição maior.
00:41:19 todos para as Terras Santas. E você,
00:41:24 -Ele é leproso.
00:41:44 Parem! Cerrem fileiras.
00:41:47 Um atrás do outro. Atravessem
00:41:53 -Monge Zenone, não parece seguro!
00:41:58 como temem que a ponte não agüente,
00:42:04 Lembre-se de Tomás,
00:42:09 Vamos lembrar e atravessar.
00:42:12 Você, Abacuc, que pesa pouco,
00:42:17 -Vá, vá, vá.
00:42:19 -Vamos em fila indiana.
00:42:22 A mãos de Deus vos segura.
00:42:27 Não se lembram de Tomás, heim?
00:42:29 Sigam-me, passem.
00:42:35 -Não temam.
00:42:39 -Estou aqui com vocês.
00:42:45 Cantemos!
00:42:49 -a meta.
00:43:00 Homens de pouca fé.
00:43:03 Venha, Pecoro.
00:43:05 Atravesse.
00:43:15 Vamos, não duvide,
00:43:30 Deus tirou a mão.
00:43:36 Mas por que Ele tirou a mão?
00:43:39 Vocês sabem?
00:43:42 -Não, Padre. Nós não sabemos.
00:43:47 Alguém aqui não tem fé...
00:43:50 -Não, todos têm fé.
00:43:53 Esse, esse.
00:43:56 -O quê? A quem se referem?
00:44:00 -Claro, ele tem.
00:44:03 -Somos todos amigos.
00:44:06 -Horror! Por acaso é um herege?
00:44:15 Havia uma serpente entre nós!
00:44:18 Eis a causa da nossa desgraça.
00:44:22 Vamos batizá-lo, um impuro.
00:44:27 Para as águas, para as águas
00:44:34 -Para a purificação.
00:44:38 -Venha, Abacuc, vamos.
00:44:55 Hoje é o dia de São Monsueto,
00:45:19 Levantem, peregrinos guerreiros,
00:45:25 é hora de agradecer ao Senhor?
00:45:29 vamos agradecer ao Senhor.
00:45:47 E agora, outra ponte!
00:45:57 Agradeçamos ao Senhor, que torna
00:46:01 obstáculos.
00:46:03 Vamos atravessar em fila indiana.
00:46:06 Sigam-me.
00:46:14 Mas então, com que ânimo
00:46:20 se não o tem para atravessar
00:46:24 O que temem? Agora somos puros.
00:46:29 -pois o herege foi purificado.
00:46:33 Covardes! Covardes, covardes.
00:46:37 Cantem e atravessem, eu darei o
00:46:44 Olhem!
00:46:46 Deus pune. Deus assim quer. Olhem!
00:46:53 Onde vai, Padre?
00:46:58 -Bom a breca, heim?
00:47:05 -E agora?
00:47:08 -Mas e a peste?
00:47:13 -Ele desapareceu.
00:47:18 Esqueceram os votos? Voltaremos à
00:47:22 Paz, paz!
00:47:26 Ele tem razão, é isso. Estamos
00:47:32 E se de cada fato deveremos
00:47:36 aqui está ele. Eu não quero,
00:47:41 -Não, quer.
00:47:43 Vamos retornar à nossa marcha,
00:47:49 Não mencione o lugar.
00:47:53 Tem razão, é. Bom, homens...
00:47:58 -Vamos, vamos.
00:48:02 Vamos, cada um por si.
00:48:08 -Aonde vocês vão?
00:48:13 -Vamos juntos.
00:48:18 para outro lado.
00:48:29 Soldados, venham aqui, corram.
00:48:49 Meu Deus!
00:48:57 Ajudem-me.
00:48:59 Soltem-me.
00:49:03 -Sigam-me, meus guerreiros.
00:49:08 -Parem.
00:49:10 Parem!
00:49:18 Socorro!
00:49:48 Olhem, quando eu disser,
00:49:53 o que têm que fazer é me
00:49:57 Senão vamos nos dar mal.
00:50:13 Obrigada, meu salvador.
00:50:19 -Meu nome é Matelda.
00:50:26 Devo-lhe a vida.
00:50:35 Meu tutor.
00:50:45 Meu tutor!
00:50:47 Que cruéis!
00:50:53 -Você é um Cavaleiro?
00:50:57 Esta é minha pupila Matelda,
00:51:02 o Duque Guccione de Rã-Doida, se
00:51:08 conhece o código de honra...
00:51:11 deixo minha menina aos seus
00:51:18 sua ama de leite e irmã, seu
00:51:24 zele pela vida dela, e sobretudo
00:51:36 A espada, dê-me a espada.
00:51:38 Ele está se sentindo mal, é?
00:51:42 Juro.
00:51:52 -Não vamos mais a Aurocastro?
00:51:56 -é caminho.
00:52:00 Conduza a menina até o seu
00:52:06 -Eu darei boa recompensa.
00:52:11 Cem moedas de ouro.
00:52:14 -Que tal 1 50?
00:52:18 Está bem.
00:52:22 -Num lugar secreto.
00:52:26 -E onde, onde, onde é o lugar?
00:52:32 Vai, levanta, levanta.
00:52:37 -Oh! Tutor, Tutor. Não!
00:53:03 Com cuidado, é perigoso.
00:53:11 Não tem pressa, desça devagar.
00:53:18 Venha logo.
00:53:20 Hã? Chegou, heim?
00:53:23 -Já chegou.
00:53:26 Levanta!
00:53:36 -Vamos lá.
00:53:38 É a vez da menina.
00:53:42 Eu estou com medo.
00:53:48 Levante.
00:53:50 Venha.
00:53:52 Segure firme.
00:53:55 -Para baixo.
00:53:57 Abaixe. Devagar.
00:54:00 Perto de você me sinto à vontade.
00:54:03 Será assim também com meu
00:54:06 Hã? O que acha?
00:54:08 Esse... esse tal de Guccione,
00:54:12 ele é loiro? Ou é moreno?
00:54:15 -Ou o quê?
00:54:20 O marido que sempre sonhei
00:54:23 alto, forte, com uma boa aparência,
00:54:28 O que há com você, Cavaleiro? Sinto
00:54:32 -Pare.
00:54:36 O que posso fazer?
00:54:38 -Não tenha medo.
00:54:42 Fique firme.
00:54:47 Coragem, pode pular.
00:54:49 O cofrinho.
00:54:54 Meu pai, o Barão da Nórcia, morreu
00:55:01 Minha mãe se casou
00:55:04 o qual, ávido dos meus bens,
00:55:08 que sabia usar a faca para
00:55:12 Mas não fez, ficou com dó e me
00:55:17 onde sobrevivi sozinho.
00:55:19 E cresci livre e forte
00:55:23 Aos 20 anos fui ao castelo para
00:55:28 no entanto, minha mãe e meu padrasto
00:55:33 depois de terem acabado
00:55:37 E quando eu disse, sou Brancaleone,
00:55:51 as dívidas. Peguem-no.
00:55:54 Aí peguei a espada, feri dois
00:55:58 Desde então perambulo combatendo.
00:56:08 Cubra-se. O que estão fazendo?
00:56:12 -Velhacos, biltres, o que olham?
00:56:16 -Não
00:56:18 -Não, não olha, não.
00:56:21 Já que por causa da donzela
00:56:24 Aurocastro, que pelo menos ela
00:56:27 -Aliás, dá pra sair da minha frente.
00:56:32 -Voltem às fileiras.
00:56:35 se distancia de Aurocastro para me
00:00:06 São soldados, eles reclamam, mas
00:00:13 -Mas estão cobertos de razão.
00:00:19 Deve retomar o
00:00:23 E você?
00:00:26 Eu irei com você.
00:00:30 Coce minhas costas.
00:00:36 Se me quiser, irei.
00:00:39 Teremos belos filhos para a
00:00:43 Serei esposa fiel e você, um marido
00:00:48 sei que me ama como eu amo você.
00:00:53 Eu lhe dou a minha pureza. Dou.
00:00:57 Matelda! Matelda! Suplico, não
00:01:07 Não me leve até Guccione, eu não
00:01:12 Eu sua ovelhinha,
00:01:18 -Não, não.
00:01:25 Peguem a garota.
00:01:27 Matelda?
00:01:29 Matelda, espera.
00:01:33 Pare, Aquilante.
00:01:36 Pare, é uma ordem.
00:02:53 -Por que não dorme?
00:02:56 -Amanhã você não dormirá.
00:03:02 Será entregue a Guccione amanhã.
00:03:07 Vá embora.
00:03:17 Espera.
00:03:24 -Eu não queria o Guccione.
00:03:29 E ele não quis você?
00:03:34 Aquele maldito imbecil.
00:03:37 É que ele jurou conservar
00:03:42 Mas eu quero
00:03:45 Esta noite mesmo.
00:03:59 Matelda!
00:04:03 Não tinha pressa de me levar
00:04:06 Então, eu estou pronta.
00:04:08 Você dorme demais, vamos
00:04:24 Mexa-se, preguiçoso, só
00:05:00 Olha, ali.
00:05:25 -Viva os noivos.
00:05:29 -Viva.
00:05:31 Vamos direto.
00:05:33 Ah! Guccione nos convidou
00:05:36 -Não pude recusar.
00:05:39 Iremos amanhã.
00:05:55 Coma para se refazer.
00:06:00 Guccione é um homem obsceno.
00:06:04 -aquela flor.
00:06:07 -O que disse?
00:06:10 colhido a flor quando ela ofereceu...
00:06:16 Talvez tenha razão, mas que
00:06:19 Podíamos nos mandar, pegar nossas
00:06:23 Ah! Mas, para que tanta pressa?
00:06:27 Vamos nos retirar, minha
00:06:30 -Siga o meu conselho, vamos embora.
00:06:38 -Não chega de beber?
00:06:42 Então me deixe beber também.
00:06:55 Quer uma fruta?
00:06:57 Ei? Estou falando com você.
00:07:00 O que é que você tem?
00:07:04 Foram para o quarto nupcial,
00:07:07 Acabou? Que acabou nada,
00:07:14 O mal causado por um amor,
00:07:18 Gostosinha, o que quer fazer mais?
00:07:23 Você quer me comer é?
00:07:25 Taccone, jogue-me outra fruta.
00:07:34 Está pronto?
00:07:49 Olha, vou te papar.
00:07:51 Está bom! Mas não na frente de todo
00:07:55 Iá tem um quarto só para nós.
00:07:57 -Vamos embora.
00:08:03 Parem todos.
00:08:05 Quem foi?
00:08:08 Digam quem foi?
00:08:13 -Que fez o quê?
00:08:19 Quero saber quem foi.
00:08:23 -Ele.
00:08:28 Matelda! Matelda. Como pode dizer
00:08:33 que sentiu na própria carne a dor
00:08:39 -Peguem-no.
00:08:42 Branca, Branca, Branca.
00:09:18 Que maldição!
00:09:25 É uma pintura.
00:09:39 Para trás, malditos.
00:09:54 Exército, por aqui.
00:09:59 Oh! Cuidado, eu estou aqui.
00:10:02 Oh! Piedade, não me machuquem!
00:10:07 Brancaleone, por aqui!
00:10:10 Vamos, meus soldados.
00:10:26 Ah! Socorro! Socorro!
00:10:29 Não me machuquem.
00:10:32 Soltem-me.
00:10:45 E as nossas moedas de ouro que
00:10:49 Fora daqui.
00:10:52 fizessem o que não fizeram. Por isso
00:10:56 de não serem mortos. Caiam fora,
00:11:00 comandante. Como exemplo a todos,
00:11:04 por dias, semanas meses, até ser
00:11:10 Fora daqui, e não voltem mais.
00:11:31 Ei, chefe, estamos aqui. Venham.
00:11:37 Muito bem. Muito leais.
00:11:42 -Têm notícias da Matelda?
00:11:47 -Tirem-me daqui, anda.
00:11:51 Fique aí, por enquanto.
00:11:55 Vai... vamos, velho, ajude.
00:12:07 Ei! Nossa como você pesa,
00:12:16 Não... não coloque a mão aí
00:12:20 -Vai cair.
00:12:29 Maldita tentativa.
00:12:33 -Eles mordem.
00:12:37 -Vamos atravessar a vala.
00:12:44 -É funda?
00:12:47 -atravessar.
00:12:59 Onde está o ferreiro?
00:13:01 -Que quer com o ferreiro?
00:13:04 Trabalho? Está na ponte, mas
00:13:11 -Um, um e meio, dois, dois e meio...
00:13:18 -O que faz?
00:13:22 -Segura.
00:13:24 -Eu peguei.
00:13:28 Quero morrer.
00:13:30 -Sou um corno.
00:13:33 Quero me matar.
00:13:35 -Mais um pouco.
00:13:39 fugiu com um soldado.
00:13:42 Sou um corno.
00:13:46 Conseguimos.
00:13:52 -Pensando nela?
00:13:58 -Toma, está bem macia.
00:14:10 Por que ela agiu assim?
00:14:15 Fez muito mal, quando a mulher se
00:14:19 -Ela se vinga.
00:14:23 ela era pura como uma pomba!
00:14:27 Com certeza ela cedeu inconsciente
00:14:34 Se lhe pudesse as mãos,
00:14:37 Ele só fez aquilo que você devia ter
00:14:42 Eu havia jurado mantê-la pura.
00:14:46 Brancaleone da Nórcia nunca fará
00:14:51 -Virgem, ela?! Talvez piranha.
00:14:57 Verme bizantino. Mentiroso. Boca
00:15:03 Eu vou te bater. Vou te pegar.
00:15:08 Eu te pego.
00:15:10 Puta merda, outra vez.
00:15:21 Essa é a jaula, abre logo
00:15:29 Segure isso aí.
00:15:38 Espero que sigamos, sem parar,
00:15:43 Eu não vejo a hora de chegar lá
00:15:48 Acha que teremos criados a nosso
00:15:51 Criados?
00:15:53 Que esperamos, vamos chegar logo
00:15:58 e sinto dores.
00:16:01 Preciso de um bom sono, uma boa
00:16:06 -sem fazer nada.
00:16:08 -Para onde vão?
00:16:11 Somos soldados felizes do nobre
00:16:15 -e herói fabuloso. Venha também.
00:16:19 -Quem?
00:16:21 O chefe, o esplêndido herói?
00:16:24 É esse.
00:16:33 O que faz?
00:16:35 -Volta aqui, imbecil, onde vai?
00:16:38 -Não faça isso.
00:16:43 Miserável.
00:16:45 Peça-me desculpas,
00:16:48 Se zanga comigo, ainda sofre
00:16:52 Mil vezes amaldiçoado. Matelda foi
00:16:56 pronunciou na sua vida.
00:16:58 Tome.
00:17:01 Eu te mato.
00:17:03 Que é isso? Pela Matelda?
00:17:07 Ei?
00:17:09 -Não adianta mais se degolarem.
00:17:14 -Matelda, hoje toda choramingosa.
00:17:18 Num carro escoltado por soldados do
00:17:23 -convento para toda vida.
00:17:28 Para o convento...
00:17:31 rápido como um raio.
00:17:39 Estribo maldito!
00:18:02 -Um estrangeiro entrando.
00:18:52 Matelda?
00:18:56 Matelda?
00:19:00 Onde você está?
00:19:05 Matelda.
00:19:07 Matelda?
00:19:12 Eu estou aqui, e tão generoso
00:19:16 venha comigo. Não quero saber do
00:19:24 Venha comigo, vamos refazer
00:19:28 Teremos filhos bonitos, tudo
00:19:34 -Não.
00:19:37 -da última palavra.
00:19:41 Entreguei-me a um esposo
00:19:49 O que está dizendo?
00:19:54 Sei que agi mal com você.
00:19:57 E que estou aqui para expiar. Mas
00:20:03 -perdoe-me, adeus.
00:20:09 Matelda, venha comigo, ou
00:20:16 Me mata? Pode matar, minha
00:20:23 Corte a minha cabeça.
00:21:09 Ei?
00:21:18 Sente alguma coisa, meu senhor?
00:21:23 Seu senhor, meu caro, sofreu
00:21:27 Ele encontrou seu grande amor no
00:21:32 Renunciou a ele para manter a
00:21:36 Sabe, meu caro, o que aconteceu,
00:21:40 que meu coração teve que suportar.
00:21:43 Agora seu comandante, diz para sua
00:21:49 terra o prêmio para sacrifício
00:21:55 De agora em diante serei chamado
00:22:02 Ou coisa assim.
00:22:10 Até você?!
00:22:14 -Aonde vocês vão?
00:22:17 -Não, por aqui.
00:22:22 -O vento vem daqui.
00:22:26 -Nada.
00:22:30 Além das selvas está meu castelo.
00:22:35 finjo que sou seu prisioneiro e
00:22:40 Isso mesmo, assim compraremos
00:22:46 -Vamos andando, escória.
00:22:48 então. Lá embaixo tem
00:22:52 castelo bizantino arrumados como
00:22:57 Para o banho guerreiros
00:23:01 Você, e você principalmente,
00:23:05 Ah! Eu sabia.
00:23:25 -Que pessoas estranhas. Quem são?
00:23:31 sangue precioso e muito doente.
00:23:37 mais rápidos no punhal. Gente que é
00:23:45 -E aquele lugar vazio?
00:23:49 -Hora da prece dele, vamos aguardar.
00:23:53 Pedir ao seu pai mil moedas
00:24:01 -Quem é aquela pálida, apetitosa?
00:24:06 Não, eu me refiro aquela lá,
00:24:11 Minha mãe.
00:24:19 Que diz de tia Teodora? Matou o
00:24:25 -mandando para a porta do inferno.
00:24:28 Para agradar seu amante.
00:24:31 Qual?
00:24:34 Aquele com a bacia.
00:24:38 -Ele se chama Tipa.
00:24:42 Você tem que beber,
00:25:27 Não teme a dor?
00:25:31 Não há de quê.
00:25:34 Curarei sua mão forte.
00:25:45 Ela...
00:25:49 -Vá! É uma grande amante.
00:25:55 Sim, sofre.
00:25:57 -Mas que lhe importa?
00:26:00 -Então?
00:26:03 Mas com decoro, não seja rápido.
00:26:09 Vou tirar uma nota deles.
00:26:40 Eu sou Brancaleone
00:26:47 Você sabe amar tal como sabe sofrer?
00:26:52 É, naturalmente,
00:26:57 Prazer e dor...
00:27:01 são uma coisa só.
00:27:04 Não sei, talvez.
00:27:06 -Quer fazer?
00:27:09 -Dispa-se.
00:27:29 Solta, fivela maldita.
00:27:34 Façamos, façamos.
00:27:37 -Toma, toma.
00:27:41 -Ai, pára com isso, pára com isso.
00:27:45 -Ai, eu vou pegar, eu vou. Espere.
00:27:50 -É isso que quer? Então tome.
00:27:54 Sua bizantina. Tome!
00:28:03 Não, em mim não! Não!
00:28:06 -Eu te amo.
00:28:14 Chega!
00:28:38 Sancirilo Abacuc, mestre de finanças
00:28:45 que aprisionou o seu filho,
00:28:51 grandes valores, grande preço. E o
00:28:56 Mas, considerando seu terno coração
00:29:03 -Três mil.
00:29:06 -Moedas de ouro, não?
00:29:09 Não? Vai deixar seu filho
00:29:14 Submisso a trabalhos penosos?
00:29:17 E atolado, não definha o coração
00:29:21 -Fazemos por duas...
00:29:24 Podem levá-lo, e podem bater
00:29:28 -vou achar bom.
00:29:30 Vergonha da família, ovelha negra,
00:29:35 É filho bastardo que tive de
00:29:39 Nem uma moeda de ouro, nem de
00:29:43 Tudo bem, mas o filho é seu. Mil
00:29:50 E vocês são os desprezíveis cúmplices
00:29:56 deverão estar fora daqui. Ou serão
00:30:05 Flechas envenenadas. Olha, Olha.
00:30:08 Seus malditos, antes jamais
00:30:15 Esperem. Abacuc quanto receberam?
00:30:20 Por que estão correndo?
00:30:25 Peguem as armas.
00:30:33 Vamos, rápido.
00:30:45 -Podia ter dito que era bastardo.
00:30:49 -Então é parente meu.
00:30:57 Alto. Vejo sinais de fumaça.
00:31:01 Estas terras são desconhecidas
00:31:05 abrir caminho. Vocês ficam aqui.
00:31:10 Sempre nós.
00:31:33 -Um urso.
00:31:35 Ele fez uma fogueira?
00:31:41 Não é um urso, pela cabeça e
00:31:54 E urso faz assim?
00:32:16 -Olha.
00:32:24 Vamos passar por cima.
00:32:33 Que foi?
00:32:57 -Ah! O que quer?
00:33:01 -está com a ursa?
00:33:03 Vá, vá.
00:33:08 -Vocês já viram?
00:33:11 -Ela morde?
00:33:13 Ela me encontrou estraçalhado,
00:33:18 Ievou à gruta como se eu fosse
00:33:21 Mas não reclamo num dia como
00:33:27 ou então perereca e permaneço vivo.
00:33:31 Então, vamos indo,
00:33:34 Não, esperem, eu vou junto.
00:33:38 Mas vamos devagar.
00:33:45 Se ela perceber vai nos devorar.
00:33:49 -É como um animal, vamos.
00:33:55 Pecoro ela está lhe procurando.
00:34:03 Vá... vá.
00:34:11 Corre.
00:34:14 Lá está ela.
00:34:38 -Está ruim.
00:34:59 Fique boazinha, eu vou com amigos.
00:35:31 Socorro! Esperem por mim.
00:35:48 Parem.
00:35:52 Com cuidado.
00:36:04 É, velho, encontrou uma boa
00:36:11 Estou mal.
00:36:16 Não, que mal? Um mal estar
00:36:22 Logo irá se recuperar, escute o
00:36:26 Chegou a minha hora, eu sei.
00:36:29 Eu já nem sinto mais dor no pé.
00:36:33 -Estou cansado.
00:36:37 E mesmo que assim fosse,
00:36:44 Eu não sei dizer se você morrer, irá
00:36:53 Ou o da sua gente, ou o
00:36:57 Com certeza, creio que é melhor
00:37:03 -que nos foi dada.
00:37:10 Não vai mais sentir frio.
00:37:14 Nem fome nem sede.
00:37:17 -Nem pauladas.
00:37:21 Terá um céu sempre bonito.
00:37:29 Anjos que lhe darão grandes pães,
00:37:37 E dirão: você quer, velho? Coma.
00:37:46 até ficar satisfeito.
00:37:49 Dorme, dorme.
00:37:53 Dorme.
00:38:05 Velho sortudo!
00:38:38 Alto.
00:38:41 Vejam, homens, vejam.
00:38:45 Aquela é Aurocastro!
00:38:53 Vejam agora, homens de pouca fé.
00:39:05 O sino de Zenon, abandonaram-se
00:39:12 O monge voltou.
00:39:22 Deus quis assim.
00:39:30 De quem está falando?
00:39:37 Ajoelhe-se.
00:39:45 -É uma vaca!
00:39:49 Uma vaca! Deus, não quer o
00:41:13 Cidadãos de Aurocastro, abram os
00:41:18 Vindo por vontade lmperial para
00:41:22 administrá-los, abram para
00:41:25 da Nórcia a Aurocastro
00:41:55 Eu sou Quarentino, ancião do
00:42:00 Sigam-me à Fortaleza que mostro
00:42:04 -Um momento, a posse lmperial.
00:42:17 Sua vinda nos alegra.
00:42:20 E não são poucos. Vamos,
00:42:23 Eis a adega, deixemos um
00:42:26 Beberemos.
00:42:33 Estamos todos contentes,
00:42:37 Já que estão aqui, mostre quem são.
00:42:46 Uma bandeira preta.
00:42:49 São os malditos, eles voltaram.
00:42:53 para uma nova pilhagem. Dê uma
00:42:57 mais venham saquear aqui.
00:43:00 Obrigado, Cavaleiro e a vocês e ao
00:43:04 que o nomeou, lutem defensores
00:43:09 aqueles sanguinários. Lutem e que
00:43:20 Mas... que sanguinários?
00:43:36 Os piratas Sarracenos!
00:43:45 Está explicado o escrito
00:43:50 "O negro perigo que vem do mar".
00:43:54 São os piratas Sarracenos que
00:43:58 -saquear.
00:44:01 -idiota em seguir você.
00:44:05 Amigos, irmãos, soldados só há
00:44:11 O que está dizendo, Mangoldo?
00:44:15 Só temos uma coisa a fazer:
00:44:21 Esta é nossa Fortaleza, são pessoas
00:44:25 esperança em nós.
00:44:27 Mereçamos o título pelo
00:44:31 Taccone, nomeio você,
00:44:36 O pelotão de vocês terá o
00:44:39 e abaixo o Mangoldo,
00:44:44 Vito, quero dar prova da minha
00:44:49 nomeio você, Mestre de Armas.
00:44:54 Temos que nos manter firmes até a
00:44:58 o inimigo e encorajar os camponeses
00:45:04 Os Sarracenos estão chegando.
00:45:23 -Vão derrubar o portão.
00:45:26 Não, temam, homens.
00:45:32 Eu bolei um plano que
00:45:37 Vejamos.
00:45:39 Tirem as tábuas que cobrem
00:45:44 Aquilante, cadê você? Cadê você?
00:45:49 Preparem logo cordas, ganchos e
00:46:13 Mantenham-se calmos. O portão
00:46:18 Calma.
00:46:21 Ei, você. O que está vendo aí?
00:46:27 -Estão recomeçando.
00:46:33 Preparem grande quantidade
00:46:36 Terá a sua função quando
00:46:41 E agora me ouçam. Os Sarracenos se
00:46:49 Ele vai resistir. Porém o portão
00:46:55 de uma amante, e os Sarracenos,
00:46:59 -força, cairão dentro da vala.
00:47:05 a corda que abre ao portão ao
00:47:09 Taccone, prepare a sua funda.
00:47:14 O cavalo inútil atingindo pelo
00:47:20 vai se mexer, esteja certo.
00:47:23 Mestre Vito, alerta. Escuta, está
00:47:27 -É só o que vejo.
00:47:30 Quando vir abrir o portão e eles
00:47:37 e para tapar a vala...
00:47:41 você corta a corda com sua
00:47:45 Pegue-a, você me ouviu?
00:47:49 Ouvi muito bem.
00:47:51 Pecoro, você ateará fogo ao feno
00:47:57 infiéis queimem. Preparem-se.
00:48:02 estiquem o arco. O plano foi
00:48:07 eu vou falar pra vocês a ordem
00:48:12 Vai, Taccone.
00:48:14 Fiquem alertas, meus heróis.
00:48:19 Até agora se cobriram de merda,
00:48:25 -Comandante?
00:48:29 -Não foi culpa minha.
00:48:32 -O que houve? Que foi?
00:48:35 -Dê-me a mão.
00:48:43 -Maldito imbecil.
00:48:48 Abram. Vamos cerrar fileiras
00:48:52 Vito, que o céu amaldiçoe você.
00:48:57 Eu mal os conheço!
00:49:11 Meu belo rio, minha bela bigorna.
00:49:15 -Maldito seja o pergaminho.
00:49:19 -do mar.
00:49:22 Sempre viveram como mulheres,
00:49:26 como homens.
00:49:29 Chama isso de morrer como homem?
00:50:02 -Viu, Teofilatto? Olhe!
00:50:06 Soldados cristãos.
00:50:08 -Chegaram na hora.
00:50:15 -Viva a cristandade!
00:50:30 Ataquem.
00:50:44 Cuidado, cuidado, irmãos.
00:50:48 Não cortem as cordas.
00:51:07 Agradecemos a Nossa Senhora.
00:51:10 Deus o abençoe, Cavaleiro,
00:51:13 -Você nos salvou, abençoado seja.
00:51:18 Glorioso Cavaleiro, sem valor,
00:51:23 agradecer e cumprimentá-lo com
00:51:27 Brancaleone da Nórcia.
00:51:30 Amo e senhor de Aurocastro.
00:51:35 Eu peço, meu caro senhor, sua
00:51:40 para que comam e bebam
00:51:47 O que é?
00:52:16 Belo fim.
00:52:18 Não é o fim que deve lastimar,
00:52:24 Eu fui enganado por
00:52:28 É verdade, a culpa é nossa,
00:52:32 perdoe-nos, Brancaleone.
00:52:36 De que adianta agora recriminações?
00:52:44 Amemos e perdoemos.
00:52:47 Ouça, Brancaleone,
00:52:51 -e quero me confessar.
00:52:56 A esta altura nada mais resolve.
00:53:00 na hora da morte.
00:53:02 Amemos e perdoemos.
00:53:05 Peço o seu perdão.
00:53:09 Fui eu que abusei da Matelda.
00:53:12 Traidor infame.
00:53:16 Seu bizantino asqueroso.
00:53:21 eu vou acabar com você, maldito.
00:53:43 -Os sinos de Zenone.
00:53:46 Cala essa boca.
00:53:52 -É ele!
00:53:54 -Irmão.
00:53:57 -Zenone.
00:54:00 Pare, Cavaleiro, não sei quem é nem
00:54:08 -Dai-lhes, monge.
00:54:13 -Pertencemos a você.
00:54:16 -são traidores e merecem a morte.
00:54:20 como todos nós.
00:54:23 e sim do Senhor deles, que é o
00:54:27 Será puro quem purificar o impuro.
00:54:30 -Eu quero ser puro.
00:54:34 à Terra Santa, para combater os
00:54:41 tirar um só homem das fileiras que
00:54:48 Ajoelhem-se, cristão.
00:54:52 -De joelhos.
00:54:56 -Deus assim quer.
00:56:13 Aquilante?
00:56:16 Ah! Eu nunca duvidei de você.
00:56:20 Venha, meu fiel.
00:56:27 Dê-me a espada.
00:56:33 Bem, homens valentes, deixem o
00:56:40 peito para fora...
00:56:43 armas eretas, bandeira ao alto,
00:56:49 esqueçamos Aurocastro, além mar
00:56:54 e glória, como o lobo que ataca e
00:57:00 até a Terra Santa, Branca,